terça-feira, 17 de julho de 2007

quinta-feira, 12 de julho de 2007

LOVE = EVOL














Neste post farei duas coisas das quais prometi a mim mesma que não faria quando criei o blog. A primeira, colar um texto que não é meu. A segunda, usar o blog como diário. Mas acho que em plena era do citacionismo, fazer uso de palavras não minhas para ilustrar uma "situação" não é um pecado tão grave assim e querendo ou não, ter um blog, é expor um pouco de você. Então lá vai:


A arte de cair fora


"Tem vezes em que a gente precisa cair fora. "A Retirada", aquele hexagrama do I-Ching. “Quando não resta nada onde deva ir, ele volta”. Nada como cair fora civilizadamente, educadamente, do jeito mais ok que a situação permite.
Cair fora assim é quase um milagre. Mas tem vezes em que a gente precisa cair fora, não adianta. E os amigos dão parabéns: hey, chica, você fez a coisa certa. Jarvis cantando “don’t let him waste your time. Go, go, go!”
Tem vezes em que a gente precisa cair fora. Até da própria casa. Até da própria cidade. Até da própria vida. A saída é o aeroporto. E tem vezes em que a gente precisa tanto cair fora que enfrenta o caos aéreo estoicamente ouvindo Smiths no fone de ouvido. A gente precisa cair fora. E passar uma hora e meia sentada no meio de dois homens de preto só para mudar de ares, porque não basta cair fora da situação por telefone, já disse, é preciso sair um pouco da própria vida também.
Aí, quando você vê, está estoicamente viva, sobrevivente de uma confusão bem grande, firme, digna. E carente. E entediada.
Ter que cair fora é uma merda."
(Nina Lemos)

Preciso somente de várias doses de vodka pura e passagens de avião das quais no momento faço uso só da primeira. Vou tentar viajar nas férias, depois de um fim de semestre definitivamente conturbado.

Acima, cena de Closer, que vem bem a calhar. Filme que teoricamente vi acompanhada, mas que na prática, vi sozinha.